
Como viemos parar aqui e por quê? Por que nos submetemos a tantas ilusões e ordens sem nenhuma finalidade? Por quê? Por que quando o Amor chega leva a parte mais concreta de nós? Por quê as pessoas criam um esteriótipo para impressionar, mascaram o que não são? Por que o dinheiro é o objeto atrativo para que hajam 'amigos', popularidade? Confusão sim. Estou bem revoltada. Se eu fosse descrever tudo que anda me irritando e que deveria ser mudado, passaria o dia todo aqui. Me irrito comigo mesma até, por não querer mostrar quem sou; mas vou deixar o erro continuar... Ando surpreendendo-me com as pessoas, com a essência delas, não é incrível todas elas serem uma constante briga entre o Bem e o Mal? Eu acho interessante, pois sei priorizar o que há de bom nestas, mas a decepção é grande, porque a ilusão foi... Mas ando me decepcionando também, é como se carros, roupas, dinheiro impusesse algo que fosse bom pra porra da sociedade. O interesse está cada vez mais se proliferando nas mentes inteligentes, o dinheiro sobe, a bebida sobe, a popularidade sobe... Estou detestanto a situação em que nosso país encontra-se, em que nosso mundo encontra-se; o imperialismo barato das superpotências, o consumismo exagerado, as marcas que mostram alguma superioridade em relação ao outros.. Não sou perfeita não! Eu sei disso, sou julgada a todo momento e estou aprendendo a absorver isso pra mim; só que tudo me decepciona... A fome, a solidão, o sofrimento. Existem pessoas que passam por piores e piores momentos, e ainda há um modo de ficar pior. Sou obcecada pela essência, mesmo. Não vou mentir e dizer que sou quase hippie de tão natural. Não. Tenho minhas coisas, quero algumas, e só algumas dessas faço questão. Já fui louca em roupas, em status, popularidade, e hoje vejo a vida queimada e suja das pessoas que só almeijaram pra si isso, desisti disso, hoje me concentro em mim mesma.. Sou esparramada de defeitos, e tenho de melhorá-los. Todos temos. Não sou tão confiante como deve parecer, sou a pessoa mais insegura que conheço, essa insegurança me ocupa. Mas, se é pra falar de futilidade, de sociedade, de humanos que não se importam em Amar, palavras é o que não me falta. [..]
Eu amo o Romantismo; só que o perdi de vista. Tu achaste? Me diz! Onde? Eu amo mesmo. [...] Mas, o Romantismo em si, onde ósculos e beijos na testa simbolizavam respeito, ternura, e uma 'promessa' de que aquilo que é recíproco tem certa base, é o que transforma tudo o que julgam 'AMOR'."